Elogiemos os homens ilustres, de Agee, James Rufus. Coleção Jornalismo Literário Editorial Editora Schwarcz SA, tapa mole en português, 2009
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- Ano de publicação: 2009
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Acadêmico.
- Subgênero: Línguas.
- Número de páginas: 520.
- Dimensões: 160mm largura x 230mm altura.
- Peso: 783g.
- ISBN: 9788535915648.
Características principais
Título do livro | Elogiemos os homens ilustres |
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Série | Coleção Jornalismo Literário |
Autor | Agee, James Rufus |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Schwarcz SA |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2009 |
Outras características
Quantidade de páginas: 520
Altura: 230 mm
Largura: 160 mm
Peso: 783 g
Tradutores: Galindo Caetano W.
Gênero do livro: Acadêmico
Subgêneros do livro: Línguas
ISBN: 9788535915648
Descrição
Para produzir uma grande reportagem para a revista Fortune, o escritor e jornalista James Agee e o fotógrafo Walker Evans aprofundaram-se no sul dos Estados Unidos, em 1936, com o objetivo de retratar os efeitos da Grande Depressão que assolava o país. Durante quatro semanas, conviveram com três famílias de meeiros pobres do Alabama, numa relação tão próxima que chegaram a dormir na choupana de uma delas e a flertar com uma garota de outra família. O resultado dessa experiência extrapolou largamente os limites do que era conhecido como boa reportagem, e a matéria nunca chegou a ser publicada na imprensa.
Ao longo dos anos seguintes, Agee reformulou o texto e o deixou ainda mais pessoal e refinado. Publicado em livro, em 1941, a aventura de Agee e Evans tornou-se desde então referência obrigatória para os estudos de jornalismo, literatura e antropologia. Ao mesmo tempo retrato minucioso - a ponto de dedicar várias páginas à descrição de um único aposento de casebre rural - e reflexão audaz sobre os limites da observação e da representação, já que Agee reflete de maneira pungente acerca do encontro entre duas realidades tão diversas - a dos dois "invasores" urbanos e cultos e a dos iletrados roceiros -, Elogiemos os homens ilustres é hoje reconhecido universalmente como obra de grande densidade literária e humana.
Em seu realismo brutal e ao mesmo tempo poético, as 61 fotos em preto e branco de Evans que abrem o livro como um filme mudo, sem legendas, traduzem, comentam e amplificam o impacto do texto. Com uma franqueza sem efeitos, elas captam a dor e a desesperança da paisagem humana.
Considerado o documento mais completo e corajoso da Grande Depressão, época em que os poderosos Estados Unidos viveram seu dia de Terceiro Mundo, este livro singular ultrapassa em muito o quadro histórico e social que o inspirou e permanece hoje, sete décadas depois de realizado, como uma impressionante tentativa de conhecer e compreender a miséria do "outro".